Eu converso comigo mesma o tempo todo, em qualquer lugar.. me dou conselhos, me reprimo, me contenho, mas não me contento... descobri que eu não sou eu... eu sou alguém muito mais livre do que minha razão me impede de ser...
Eu tive que abrir mão de ser uma hippie, mochileira e com dreads para ser uma mãe e filha responsável, e fiz uma faculdade conivente com a situação para que o ideal não entre em choque com a realidade.
A força do meu desejo está aprisionada. Porque eu não posso libertar... quando eu tentei libertar saiu tudo errado no trajeto de fuga ... e tudo aquilo que era meu e só eu sabia ficou exposto e ridicularizado pela sociedade opressora.
O desejo planeja uma nova fuga de mim mesma, sua carcereira constante.